Com o objetivo de proteger a saúde de quem trabalha na obra e reduzir o risco de acidentes foi adotado um programa de gerenciamento durante fase de terraplanagem
A partir de um amplo programa de gerenciamento participativo de prevenção e segurança no trabalho, que incluiu uma série de análises preliminares de riscos e inspeções, as obras de terraplenagem do São Paulo Catarina Aeroporto Executivo registraram um índice de acidentes de 0,396%, número bastante abaixo do que o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) considera preocupante. De acordo com o Fator Acidentário de Prevenção do INSS, taxas acima de 1%, ou mais de 2,5 vezes a registrada no Catarina, são consideradas altas.
Infelizmente não foi atingida a meta ideal, de não registrar ocorrência alguma. Desde o início das obras do aeroporto, em setembro de 2014, foram contratados e subcontratados cerca de 450 profissionais da construção civil de distintas empresas, cujas equipes cumpriram jornadas de trabalho de aproximadamente 1.188.000 horas. Neste período, houve 12 ocorrências.
Nenhum dos casos foi fatal e nenhuma das ocorrências resultou em afastamento do trabalhador por período superior a 15 dias.
Para a ESN Consultoria, empresa responsável pelas auditorias, gestão, fiscalização e suporte técnico na área de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) no canteiro de obras do Aeroporto Catarina, esse resultado foi graças a medidas de prevenção como um programa de gerenciamento de tráfego com foco em sinalização e proteção dos trabalhadores, desde acessos, ruas e estradas à sinalização sonora e visual das máquinas e equipamentos, delimitação e segregação das áreas de risco e equipamentos de proteção individual específicos com alto poder de alerta visual.
A partir de um amplo conjunto de ações se formou dentro do quadro gerencial da obra um grupo de segurança permanente, a fim de manter a sinergia com os profissionais de SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) das contratadas e subcontratadas.
“O comprometimento e a adesão de todos os envolvidos – empresas, trabalhadores e da própria JHSF – foram fundamentais para o cumprimento das normas e exigências dos programas de segurança e, consequentemente, o reduzido número de ocorrências”, ressalta Isac Carvalho, diretor técnico da ESN.